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Justiça afasta Maria Iraclezia da presidência da SRM e redefine processo eleitoral

A disputa pelo comando da Sociedade Rural de Maringá (SRM) ganhou um novo capítulo nesta sexta-feira (12). Em decisão judicial, a presidente Maria Iraclezia de Araújo foi afastada do cargo, a assembleia marcada para o dia 15 de setembro foi suspensa e um grupo provisório foi nomeado para administrar a entidade até a eleição.

Os interventores escolhidos pelo Juízo são Hélio Costa Curta, Paulo Cardoso e Luiz Carlos Sanches, que assumem imediatamente a administração da SRM.

Outro ponto importante da decisão foi a manutenção da data das eleições para o dia 29 de setembro de 2025, com a convocação de todos os associados aptos a votar. Para garantir maior transparência, a atual Comissão Eleitoral foi dissolvida e uma nova foi nomeada, composta por um representante do Juízo e dois representantes de cada chapa concorrente. Os novos membros são Julio Cesar Coelho Pallone, Gabriel Mendes de Catunda Sales, Neri Fabre, Edwaldo Formentão Junior e Juliana Ferreira Brioli.

Além disso, a decisão judicial definiu os critérios para participação na votação: terão direito a voto apenas os sócios admitidos até 15 de abril de 2025 e que estejam com seus débitos quitados até 15 de junho de 2025.

A decisão atende a uma ação movida pela chapa Rural Raiz, que questionava a transparência do processo eleitoral. Para o magistrado, as medidas visam assegurar a lisura do pleito, equilibrar as condições entre as chapas concorrentes e fortalecer a legitimidade da futura diretoria que será eleita no fim do mês.