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Lagarto é flagrado na pista do Parque do Ingá, em Maringá

Lagarto é flagrado na pista do Parque do Ingá, em Maringá

Um lagarto de tamanho grande foi flagrado na pista do Parque do Ingá, em Maringá, nesta quarta-feira (29). Para além dos simpáticos macacos, aves e até capivaras, a fauna do cartão-postal da cidade é considerada vasta e preservada.

A imagem do animal foi enviada por um leitor do Maringá Post e mostra um lagarto da espécie teiú (também conhecido como teiú-gigante, teiú-preto-e-branco ou teiú-argentino), que pertence ao gênero Salvator (anteriormente Tupinambis).

Trata-se de um dos maiores lagartos da América do Sul, podendo atingir até 2 metros de comprimento. É encontrado em diversas regiões do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. O lagarto possui hábitos diurnos e uma alimentação onívora, que inclui insetos, aves, roedores, ovos, frutas e até carniça. 

O lagarto é conhecido por sua inteligência e adaptabilidade, e pode ser criado como animal de estimação.

Parque do Ingá, reserva ambiental

O Parque do Ingá é uma reserva ambiental urbana que preserva fauna e flora nativas da região. Criado com o objetivo de proteger a biodiversidade local, o parque oferece um refúgio natural no centro da cidade. 

Fauna

O parque serve de lar para uma rica diversidade de animais silvestres, que utilizam a mata nativa como abrigo e fonte de alimento. A fauna do parque inclui: 

  • Mamíferos: Diversas espécies vivem na reserva, como saguis, quatis e capivaras. O parque também se destaca pela grande quantidade de morcegos, com 19 espécies já identificadas.
  • Aves: O Parque do Ingá é um ponto de observação de aves diurnas e noturnas, como tucanos, garças, corujas, urutaus e bacuraus. Pavões também são uma presença notável.
  • Outros animais: O ecossistema local abriga ainda cachorros-do-mato e diversas outras espécies que compõem a biodiversidade do parque. 

Flora

A vegetação original do Parque do Ingá é uma floresta fluviotropical, uma mata nativa preservada desde a colonização da cidade. A flora é composta por diversas espécies, entre as quais se destacam: 

  • Árvores nativas: Cedro, cabreúva, canjerana, canela, guajuvira, pau d’alho, marfim e figueira branca.
  • A peroba-rosa: Uma peroba de grande porte, com cerca de 35 metros de altura, é considerada um símbolo de resistência ambiental e proteção para a fauna local.
  • O ingá: A árvore que dá nome ao parque é nativa de toda a América Latina.
  • Florestas e trilhas: A área de 47 hectares de mata nativa preservada oferece trilhas em meio à floresta, proporcionando um contato próximo com a natureza.

Concessão do Parque do Ingá

A Prefeitura de Maringá está na fase final de elaboração dos estudos para a concessão do Parque do Ingá para a iniciativa privada. A informação foi repassada pelo próprio município, ao Maringá Post, no mês passado. A mudança no modelo de gestão da unidade é um desejo do prefeito Silvio Barros (PP), manifestado publicamente em mais de uma ocasião no decorrer de 2025.

Conforme mostrado pela reportagem, a relação de obras orçadas para o ano que vem, presente em um dos anexos da Lei Orçamentária Anual (LOA), ainda em elaboração, traz uma previsão de obras dentro do Parque que podem custar até R$ 8 milhões e que seriam bancadas pela própria Prefeitura.

De acordo com o município, as intervenções não tem relação com o processo de concessão. Por meio de nota, a Prefeitura afirma que “o valor orçado refere-se a intervenções de infraestrutura identificadas em levantamentos técnicos realizados pelo Instituto Ambiental de Maringá (IAM), que visam garantir condições adequadas de funcionamento, segurança e atratividade do espaço, independentemente do modelo de gestão futura”.