Uma advogada criminalista foi flagrada em um ato de cunho sexual com um detento condenado por tráfico de drogas na Penitenciária Regional de Blumenau. O episódio foi registrado em boletim de ocorrência por policiais penais da unidade, detalhando a cena. O documento aponta que o flagrante ocorreu por volta das 14h, durante uma ronda, quando agentes notaram um comportamento suspeito do preso, que estava sem a camiseta do uniforme e fazia gestos que indicavam masturbação. Uma policial penal foi acionada para verificar a situação no parlatório, espaço usado para atendimentos de advogados. Ao chegar, ela encontrou a advogada sentada sobre a mesa, de saia e com as pernas abertas, exibindo as partes íntimas na direção do detento, que estava separado por um vidro. A cena, descrita no boletim de ocorrência como “incompatível com a conduta profissional esperada em ambiente institucional”, foi imediatamente interrompida. A advogada foi levada à sala da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) dentro do presídio, mas deixou o local antes que a ocorrência fosse concluída. O caso foi encaminhado às autoridades competentes.
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Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) confirmou o flagrante de uma advogada em um “ato incompatível com a conduta profissional” e destacou que a situação foi interrompida e que “todas as medidas administrativas e legais cabíveis foram adotadas”, incluindo a comunicação à OAB. A secretaria reforçou seu compromisso com a legalidade e a ética no sistema prisional. Por sua vez, a OAB, Subseção de Blumenau, informou que está apurando os fatos e que, se a infração for confirmada, “não se esquivará de sua responsabilidade correcional e adotará as medidas disciplinares cabíveis”. A entidade ressaltou, porém, que os procedimentos disciplinares são sigilosos, conforme a legislação, e que, caso não haja infração, atuará na defesa das prerrogativas profissionais da advogada. A OAB garantiu que agirá com “responsabilidade e imparcialidade”.