Cerca 1.200 pedidos de Auxílio Reconstrução foram feitos em nome de pessoas mortas. A capital Porto Alegre tem a maior quantidade desses pedidos fraudulentos: 862. Na sequência estão Novo Hamburgo, Canoas e São Leopoldo. Os números foram confirmados pela Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul.
Dos 630 mil pedidos de benefício, quase a metade caiu na malha fina. O relatório indica também que 150 mil pessoas não moram onde houve alagamento e 152 mil não tiveram endereço confirmado. 2.700 pessoas solicitaram o auxílio em mais de uma cidade.
Um mesmo cadastro pode ter mais de um tipo de irregularidade, informou a Secretaria de Reconstrução.
Para receber o benefício, a família deve ser moradora de uma área que foi inundada durante as enchentes no estado. O ministro da Secretaria, Paulo Pimenta, afirmou que o sistema de checagem é rigoroso.
A inscrição no Auxílio Reconstrução é feito pelas prefeituras, que devem enviar nome e CPF dos integrantes da família e o endereço, além de indicar um responsável para receber o benefício. Também cabe ao município indicar as áreas que foram afetadas pelas chuvas e inundações. Por fim, o governo federal usa imagens de satélites e dados federais para checar as informações e decidir se aprova ou não o pagento.