O Paraná registrou 25,4 mil novos casos de dengue e 26 óbitos pela doença em uma semana, segundo números divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SESA-PR). Nesse período, foram 43,8 mil notificações de dengue.
Os óbitos registrados são de pessoas que tinham entre 35 e 97 anos e que viviam em 14 cidades. Das 26 vítimas, 12 eram homens e 14 mulheres; e 18 tinham algum tipo de comorbidade. As pessoas eram todas de municípios do interior do estado.
Os registros de óbitos foram efetuados nas cidades de Chopinzinho, Dois Vizinhos, São Jorge D’Oeste, Cascavel, Espigão do Alto Iguaçu, Araruna, Mandaguari, Sarandi, Cambé, Londrina, Cornélio Procópio, Ibaiti, Terra Roxa e Ivaiporã.
Recentemente, o secretário de Estado de Saúde do Paraná, Beto Preto, disse que os paranaenses vivem a pior epidemia da doença da história. Ele indicou como a situação também tem afetado as unidades de saúde.
Desde o início do período epidemiológico, em julho de 2023, o Paraná acumula 184 mil ocorrências de dengue, com 103 óbitos. As cidades com mais casos da doença são Apucarana, com 15,1 mil; Londrina, com 13,2 mil; Cascavel, com 11,3 mil; Maringá, com 8,6 mil; e Quedas do Iguaçu, com 5,6 mil.
Nesse período, também foram registradas 395 mil notificações. Ainda existem 89 mil casos em investigação e outros 110 mil registros foram descartados. Dos 399 municípios paranaenses, 392 tiveram casos confirmados da doença.
A dengue pode gerar um agravamento rápido do estado de saúde dos pacientes, causando risco de matar. O médico Cesar Batista Leoni disse quais sintomas exigem atenção redobrada dos pacientes e, nesses casos, a orientação é procurar um atendimento médico com urgência.
As autoridades reforçam as orientações para que a população não mantenha áreas com água parada, para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. O inseto também é responsável por transmitir doenças como a zika e a chikungunya.
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