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O namorado da influenciadora Suyany Breschak, conhecida como “cigana Esmeralda”, disse que viu o momento em que ela e a psicóloga Júlia Pimenta moeram remédios para matar o empresário Luiz Marcelo Ormond com um ‘brigadeirão’ envenenado.
O rapaz, cuja identidade não foi revelada, foi entrevistado no programa do Fastástico, que foi exibido na noite deste domingo (9). Ele afirma que as suspeitas trituraram 60 comprimidos de Dimorf (um analgésico à base de morfina) e misturaram com o brigadeirão.
“Eu vi a Júlia moendo remédio lá de cima da pia lá de casa. Entendeu? Esfarelando o remédio. Elas pegaram esses pozinhos do remédio que estava virando pó, colocavam tipo no saquinho de sacolé. Dava um nó, guardou”, disse ele em entrevista.
De acordo com as investigações, Suyany Breschak seria a mentora do crime e teria planejado o assassinato junto com a psicóloga Júlia Pimenta – a namorada da vítima.
“Eu não sabia que ela era capaz de fazer uma coisa dessa. De auxiliar alguém a matar outra pessoa”, lamentou o namorado de Suyany.
Durante a entrevista, o namorado de Suyany relatou ainda uma troca de mensagens da “cigana” com Júlia. “Ela chegou a falar que a Júlia mandou uma mensagem para ela assim: ‘Eu vim aqui malhar, estou aqui malhando e ele está lá em cima, mortinho.’”
As duas suspeitas estão presas e seguem à disposição da Justiça.
RELEMBRE O CASO
No dia 20 de maio, Luiz Marcelo Ormond foi encontrado morto em seu apartamento na Zona Norte do Rio de Janeiro. O corpo estava em estado avançado de decomposição, o que indicava que ele estava morto há algum tempo.
A namorada dele, Julia Pimenta, é a principal suspeita do crime. Segundo as investigações, ela queria ficar com bens e valores da vítima e teria passado três no apartamento onde estava o corpo do empresário.
Suyany Breschak, que se apresentava como cigana, contou que conhece Julia há 12 anos e já havia feito “trabalhos de limpeza espiritual” para ela com alguns ex-namorados. Por conta desses “trabalhos”, Julia contraiu uma dívida de R$ 600 mil.
A defesa alega que Suyany tinha apenas interesse financeiro, e não tinha a intenção de matar o empresário.