Jorge Guaranho, ex-policial penal que matou o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda, foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado, porém, em menos de 24 horas, uma liminar concedeu que ele cumpra a pena em prisão domiciliar.
Jorge Guaranho cumprirá pena em casa
Foram três dias de júri popular no Tribunal do Júri de Curitiba, que condenaram Jorge Guaranho a 20 anos de prisão em regime fechado, na última quinta-feira (13), pelo assassinato de Marcelo Arruda.
No entanto, em menos de 24 horas, na tarde de sexta-feira (14), uma liminar foi deferida, concedendo que o condenado cumpra a pena em regime domiciliar.
O crime ocorreu em julho de 2022, em Foz do Iguaçu. Jorge Guaranho invadiu a festa de aniversário de Marcelo Arruda, que tinha o tema do presidente Lula e do PT. O ex-policial penal retornou cerca de 10 minutos após a discussão e abriu fogo. Arruda revidou os tiros.
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Defesa alega que Guaranho precisa de acompanhamento médico especializado
Jorge Guaranho, após atirar em Marcelo Arruda, foi atingido por tiros e também foi agredido por familiares do tesoureiro do PT assassinado. A defesa alegou que, devido aos ferimentos, o ex-policial penal precisa fazer um acompanhamento médico especializado e por isso deve permanecer no regime domiciliar.
Durante o júri, a juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler destacou que Guaranho demonstrou intolerância política e também que ele utilizou uma arma da União para realizar o assassinato.
Durante sua chegada ao último dia do Tribunal do Júri, Jorge Guaranho afirmou que foi obrigado a atirar em Marcelo Arruda.