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O diretor jurídico da Itaipu Binacional, Luiz Fernando Delazari, e a diretora administrativo-financeira do Itaipu Parquetec, Clerione Raquel Herther, participaram nesta quinta-feira (29), em Foz do Iguaçu (PR), da abertura da 77ª Reunião do Conselho Nacional de Corregedores e Corregedoras-Gerais das Defensorias Públicas dos Estados, do Distrito Federal e da União.
O evento tem o objetivo de promover a integração, a troca de experiências e o aprimoramento das atividades correcionais dos corregedores, no âmbito da Defensoria Pública. Os encontros são realizados a cada um ou dois meses, alternadamente, em diferentes Estados.
Em Foz do Iguaçu, as atividades seguem até sexta-feira (30). “As Defensorias são hoje instituições consolidadas em todo o território brasileiro e, sem dúvida nenhuma, são uma força para a população carente perante ao Poder Judiciário. Sabemos das dificuldades de acesso à Justiça que essa população carente tem e a Defensoria é o braço do Estado para acolher essas pessoas. Principalmente na defesa dos direitos humanos”, enfatizou Delazari.
“Fomentar discussões, encontros acadêmicos, produção científica, tudo isso faz parte da missão da Itaipu. E a gente se sente bastante orgulhoso de participar de um encontro que reúne praticamente o País inteiro para discutir modelos e modernização para as Defensorias”, acrescentou o diretor jurídico, que representou no encontro o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri.
O presidente do Conselho Nacional de Corregedores e Corregedoras-Gerais das Defensorias Públicas, Marcelo Turela de Almeida, disse que o principal desafio das Defensorias hoje é a expansão do atendimento, para que mais pessoas em situação de vulnerabilidade tenham acesso à Justiça. “Cumprindo a nossa missão, que é a assistência jurídica e também a assistência fora do campo jurídico, na área que a gente chama de extrajudicial.”
Segundo ele, o Superior Tribunal Federal (STJ) estabeleceu como meta incluir a Defensoria Pública em todas as comarcas brasileiras: onde houver um juiz e um promotor, deverá haver também um defensor público. “Eu creio que hoje nós já estejamos em entre 80% e 90% desses lugares, prestando assistência a essas pessoas que não têm condição financeira de buscar um advogado particular”, afirmou.