Um homem, de 47 anos, foi preso em flagrante na manhã desta quarta-feira, 19, em Maringá, em posse de material contendo pornografia infantojuvenil.
A prisão foi efetuada pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), através do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) de Maringá, com o apoio da Polícia Civil de Maringá.
Segundo o Nucria, o homem estaria perseguindo a ex-namorada, de 17 anos, que teria reatado o relacionamento por conta das ameaças de divulgação do material pornográfico que estavam com o investigado. Segundo o Nucria, o relacionamento teria durado até o início deste mês, quando foi registrado o boletim de ocorrência.
O homem já respondeu pelo crime de homicídio qualificado, ficou preso por 8 anos e atualmente estava cumprindo pena em regime aberto.
Nucria cumpre o 3º mandado de prisão por estupro de vulnerável
Neste mês, o Nucria cumpriu em Maringá três mandados de execução de sentença condenatória, transitado em julgado, quando não cabe mais recurso. A mais recente foi cumprida nesta terça-feira, 18. Um homem, de 43 anos, denunciado em 2020 pela família da vítima, uma menina de 12 anos na época.
O condenado era namorado da tia da criança. A relação de confiança com a vítima é uma circunstância agravante nestes casos, explica a delegada do Nucria, Karen Nascimento.
Na data de hoje, cumprimos um mandado de prisão referente a fatos que ocorreram no ano de 2019 e chegou ao conhecimento da polícia no ano de 2020 quando a família procurou a delegacia e registrou a ocorrência. […] A adolescente teria relatado para a tia imediatamente os fatos, mas a tia teria dito para ela que não era para contar para a família porque senão teria problemas familiares. Essa vítima começou a apresentar crises de ansiedade, então a genitora dela agendou um acompanhamento psicológico. Nessa consulta, a psicóloga incentivou ela a contar sobre a violência sofrida. Foi quando então a família procurou a delegacia e ele foi condenado a uma pena de 16 anos de prisão.
Karen Nascimento, delegada do Nucria
Os outros dois casos com sentença condenatória também foram pelo crime de estupro de vulnerável.
Um dos mandados foi cumprido no dia 10 de junho referente a uma sentença condenatória de 18 anos em que a vítima tinha 6 anos de idade e o condenado praticou os atos libidinosos prevalecendo-se da relação familiar que tinha com a vítima. Ele era irmão do bisavô da criança.
No dia 14 de junho, uma sentença condenatória de 13 anos em disfavor de um homem, de 58 anos, que abusou sexualmente de duas meninas, de 9 e 11 anos, também prevalecendo-se da relação de confiança que tinha com a família, era amigo da família a 15 anos e padrinho de uma das vítimas. Ele era proprietário de uma casa de jogos, então para esse local atraía e muitas famílias que participavam ali com as crianças.
Em todos esses casos aqui teve uma agravante ali da pena por conta da relação também, relação de confiança. Todos esses casos são pessoas que tinham ali uma relação de confiança, prevaleceram-se ali da relação familiar para praticar crimes.
Karen Nascimento, delegada do Nucria