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Hemocentro Regional de Maringá precisa de doação de sangue | Maringá Mais

Hemocentro Regional de Maringá precisa de doação de sangue | Maringá Mais

Hemepar,doação de sangue.
Curitiba,06/06/2017
Foto:Venilton Küchler

O Hemocentro Regional de Maringá está precisando de doações de sangue dos tipos A-, B- e O-. Dessa forma, a urgência é para o O-, pois existem pacientes internados e a procura por doadores já está há duas semanas.

De janeiro a junho deste ano, foram 7.271 candidatos, porém, somente 6.008 passaram na triagem para a doação. Para ser voluntário é preciso ter entre 16 a 69 completos, pesar no mínimo 51 quilos, ter boa saúde, estar bem alimentado, hidratado e apresentar um documento de identidade com foto.

Os homens podem fazer a doação de dois em dois meses, enquanto as mulheres devem respeitar um intervalo de três meses para cada doação.

O Hemocentro fica na avenida Mandacaru, 1.590, Parque das Laranjeiras. Para doar, não é necessário fazer o agendamento. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h30 e aos sábados, das 7h às 12h30.

PARANÁ

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforçou ontem o pedido de urgência de doações de sangue dos tipos O+ e O-. Segundo o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), o estoque atual para esses tipos sanguíneos é suficiente para somente dois dias, o que caracteriza a situação como crítica.

Apenas em 2024, 113.755 bolsas de sangue foram doadas no Paraná. Destas, 49.345 são de O+ e 10.001 de O-. Em Curitiba, o total de bolsas doadas foi de 25.649, com 10.764 O+ e 1.916 O-. Mesmo que sejam números consideráveis, a aproximação de períodos mais frios pode fazer a frequência de doações diminuir.

“O frio é um grande dificultador da doação. Nestes períodos, as pessoas tendem a possuir hábitos mais caseiros e frequentemente notamos uma queda na coleta de sangue. Por isso, é importante reforçar, sempre que possível, a importância deste ato, absolutamente indispensável no salvamento de vidas”, diz o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Ao longo do processo são coletados aproximadamente 470 ml de sangue, de acordo com a altura e o peso do doador, além de quatro tubos de sangue para a realização dos exames. Todos os dias, cerca de 700 bolsas de sangue são enviadas aos hospitais paranaenses para os mais variados tipos de tratamento, somando mais de 21 mil bolsas por mês e 252 mil ao ano.

Da Redação
Foto – Reprodução