João Carlos Aparecido Romero, 47 anos, teve diagnóstico de morte cerebral após sofrer um grave acidente na última quinta-feira (7). Apesar do momento de luto pelo falecimento precoce, os familiares optaram pela doação dos órgãos, que foram destinados a 13 receptores diferentes.Nesta segunda-feira (11), o senhor Aparecido Adão Romero, 69 anos, pai de João Carlos, conversou com OBemdito. Ainda transtornado pela perda e pouco tempo após o sepultamento do filho, ele disse que a família encontrou na doação dos órgãos uma forma de manter a memória de João Carlos viva.“Em conversas conosco ele havia manifestado a intenção de doar os órgãos. Como aconteceu esta fatalidade, decidimos fazer a doação. Meu filho era uma pessoa saudável e foram coletados órgãos suficientes para 13 receptores, segundo nos informou o hospital”, disse Aparecido, lembrando que esta também foi uma decisão da esposa Maria Brito Romero, 67 anos.
“A morte é um momento de muita dor e sofrimento. Porém, ao mesmo tempo é um grande alívio saber que várias pessoas foram beneficiadas com essa doação de órgãos”, afirmou o pai.
A captação aconteceu na Uopeccan, com uma equipe que veio de outra cidade – possivelmente Maringá. O sepultamento ocorreu às 9h30 desta segunda no cemitério municipal de Umuarama. A expectativa é de que a Missa de 7º Dia acontece no domingo (17) na Matriz São Francisco de Assis, onde o senhor Aparecido é Ministro.
João Carlos era carpinteiro e sofreu o acidente a caminho do trabalho. Ele deixa a atual companheira Maria Rosângela Cardoso Moraes, com quem tinha uma união estável, e um casal de filhos, do primeiro casamento, que residem em Paiçandu.
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