O ex-prefeito de Fênix, Aristóteles Dias dos Santos Filho, conhecido por “Totinha”, vai a júri popular marcado para essa quarta-feira (27). Ele é acusado de ser o mandante do assassinato do então prefeito Manoel Custódio Ramos, o “Nego”, morto com 5 tiros no peito e na cabeça, em fevereiro de 2006.
Totinha era vice de Manoel Custódio. A filha da vítima, Tatiana Custódio, disse ao GMC Online que a morte do pai causou um grande estrago na família, e que ele foi assassinado por disputa de poder.
“Eu tinha perdido minha mãe há 2 anos, com a morte do meu pai, eu e meus irmãos ficamos órfãos, fui morar sozinha, todos ficamos muito doentes. Meu pai foi morto porque não aceitava as coisas erradas que o Totinha fazia e queria fazer, ele cometeu o crime para virar prefeito sem voto”, afirmou.
Como o avanço das investigações, Totinha foi preso em junho de 2007, e solto 11 meses depois por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que aceitou um habeas corpus da defesa.
O atirador foi identificado e preso em Fênix, quando teria retornado à cidade para receber a segunda parcela dos R$ 15 mil que foram combinados para praticar o crime. Durante os depoimentos à polícia, ele revelou que Aristóteles foi quem o contratou, usando um assessor como intermediário.
As investigações apontam que “Nego” teria sido morto após tomar decisões que desagradaram o vice. O atirador foi assassinado em um bar em 2021. Segundo a polícia, esse crime não tem qualquer relação com a morte do prefeito.
O julgamento está marcado para começar às 9h dessa quarta-feira (27) e será no Fórum de Engenheiro Beltrão, comarca que pertence o município de Fênix e fica a cerca de 90 quilômetros de Maringá.
(atualização às 21h45): De acordo com informações de Tatiana Custódio, filha da vitima, o julgamento foi adiado porque o advogado de defesa do ex-prefeito de Fênix, Aristóteles Dias dos Santos Filho,apresentou um atestado de que não poderia comparecer ao juri nessa quarta-feira (27).
Acesse GMC Online
Adicionar Comentário