A 10ª edição do Eco.TIC Nova 2022 referenda os ecossistemas de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) das regiões de Maringá e Londrina, unindo no mesmo evento seus encontros de destaque do segmento: o Eco.TIC em Londrina e o TICNova em Maringá.
A Edição Especial de 10 anos terá dois dias, sendo em Maringá nesta terça-feira, 23, e em Londrina na quarta-feira. O evento terá um formato híbrido, mas a participação presencial já está com as vagas esgotadas.
Os interessados podem se inscrever para o formatoon-line, com inscrições gratuitas pelo site https://evento.ecoticnova.com.br/informacoes), com acesso às palestras de abertura e aos painéis de conteúdo.
A programação será diversificada com palestras, painéis e cases de negócios de sucesso e se encontra no site do evento.
Esforço conjunto
O número de postos de trabalho ofertados em TIC pelos municípios dos ecossistemas cresceu nos últimos 12 anos entre 250% e 500%. Em Maringá os empregos formais em serviços de TI ofertados, aproximam-se dos 5 mil com expectativa para 2022 de quase 6.500 postos de trabalho, de acordo com a AMTECH. Em Londrina, a Arranjo Produtivo Local (APL) de TIC registra cerca de 1.500 empresas de base tecnológica só no município, com um total aproximado de 2.300 empresas distribuídas entre Cornélio e Apucarana.
Os dados do setor mostram a importância dos dois ecossistemas regionais, que segundo as entidades organizadoras do Eco.TIC Nova, impulsionam o desenvolvimento regional e a inovação em todas as áreas, devido a um movimento de TIC forte no Norte e Noroeste do Estado e a transversalidade do segmento.
A força do segmento
Esta realidade fez com que diversas empresas de base tecnológica se instalassem nas regiões, além das entidades, instituições de ensino e pesquisa terem ampliado os números de cursos de graduação, pós, mestrados e doutorados na área, terem criado laboratórios, centros tecnológicos, hubs e parques tecnológicos. A região dos ecossistemas apresentam 28 universidades com cursos de TIC e mais de 30 cursos técnicos
Entre os ativos do setor estão em Londrina o Instituto Senai de Tecnologia, único no país; o Hub de Inteligência Artificial da Fiep/CNI, a instalação da Tata Consultancy Services, o Centro de Inovação e Operações da Atos, a Trimble Brasil Soluções, a Incubadora da UEL- Intuele da PUC Londrina -Hotmilk, a UTFPR, o Parque Tecnológico Agro SRP Valley, o Tecnocentro Londrina, SmartValue, Ti Paraná, Abratic e APL de TIC.
Em Maringáregistramos a AMTECH (Agência Maringá de Tecnologia e Inovação);Incubadora de Maringá, Parque TecnologicoMaringáTech, TECPAR, Parque Tecnológico de Maringa PTIM, os ambientes de inovação Evoa Aceleradora, Engenium Park do Sinduscon, Inspira Space do Unicesumar, Enactus da UEM, Inovus da ACIM, SpeedLab da Tecnospeed, DB1 Global, Benner, Open Lab Senai, Orbital, Smart Space, Hacker Space.
O grande “gargalo” do setor, que é a falta de mão de obra qualificada, reflete também nos outros segmentos e é sempre discutido nos eventos do setor. Dados da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais) mostram que até 2024 serão necessários 420 mil profissionais para o segmento, que forma no mercado anualmenteem torno de 50 mil.
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