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Bombeiros combatem incêndios ambientais em várias cidades da região

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A região noroeste está em chamas. O tempo seco e o calor dos últimos dias fizeram disparar os casos de incêndios ambientais. Em Maria Helena, na região de Umuarama, o fogo destruiu 70% de uma reserva ambiental e dezenas de animais morreram.

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Imagem Ilustrativa | Foto: Gabrielly Pontes/CGE

Uma força-tarefa, com bombeiros de outras regiões, foi mobilizada para combater o incêndio, que agora está sob controle, diz o tenente Lenin Mazzini, do 6º Subgrupamento de Bombeiros de Umuarama.

“A gente teve que convocar uma força-tarefa da região de Cascavel e Foz e veio uma força-tarefa também de Maringá para nos ajudar. A gente estava com 3 militares nossos aqui no combate de Maria Helena e mais 18 de outras unidades. A gente fez um aceiro ontem e conseguiu controlar. Então a região que a gente fez o aceiro está preservada, a parte que não tinha passado fogo ainda, e a parte que já tinha sido atingida tem apenas alguns focos ainda no interior da mata. Os troncos mais grossos ainda estão pegando fogo. É uma área bem extensa, é uma reserva legal e 60%, aproximadamente, da área foi atingida. A gente conseguiu preservar uns 30%. Alguns animais morreram”.

Dentro da cidade de Umuarama, há pelo menos 15 chamados por dia, em função dos incêndios ambientais. “Aqui em Umuarama, nos últimos dias, a gente está tendo uma média de 10 a 15 incêndios em vegetação, dentro da cidade e ao redor de Umuarama. Tem muita área de pasto aqui e reserva, e essas áreas estão sendo atingidas. Vários incêndios simultâneos, a gente tem que ir, está combate em um, extingue o incêndio ali e já, simultâneo, a gente tem que se locar para outros. Então está bem corrido esses dias.”

Em Cianorte, um incêndio atingiu o Cinturão Verde, uma extensa área de vegetação no perímetro urbano da cidade. O capitão Natanael Witt, subcomandante do 8º Subgrupamento dos Bombeiros de Cianorte, diz que o incêndio está sob controle, mas ainda existem focos de fogo.

“Estão fazendo monitoramento na data de hoje, tentando acompanhar a presença de focos e realizar o combate deles conforme eles vão surgindo. A situação hoje já é bem mais calma, bem mais tranquila comparada com os dias anteriores, onde nós tínhamos vários pontos de incêndios a serem combatidos. Na data de ontem, nós tivemos também uma situação um pouco mais tranquila no período da manhã, porém, no período da tarde, essa situação acabou se complicando um pouco. Porém, com as equipes atendidas por nós, alguns voluntários do município de Cianorte também apoiando com parte de maquinário, as companhias aqui, tanto a Usina Santa Teresinha e a Companhia Melhoramentos ali, que nos apoiaram também no combate às chamas. Então, foi uma área de aproximadamente 450 mil metros quadrados, uma área relativamente extensa. Em muitos pontos o incêndio acabou mato adentro, o que dificultou, em alguns momentos, o combate. Porém, em outros pontos, nós realizamos também alguns aceiros para evitar que, de repente, esses incêndios passassem para outros pontos, evitando assim uma magnitude maior da ocorrência.”

O meteorologista do Simepar explica a razão do tempo seco e quando a chuva chega. “Os incêndios florestais são resultado de uma combinação de fatores, incluindo a temperatura do ar, umidade atmosférica, tipo de vegetação e disponibilidade de água no solo e na vegetação. Nesse mês de agosto, as chuvas ainda estão abaixo da média, que naturalmente já são baixas, deixando a vegetação ainda mais seca e propensa a incêndio. Além disso, a temperatura elevada agrava a situação. Para o próximo final de semana, a previsão é de chuva devido à chegada de uma frente fria. Com novas precipitações, espera-se que o solo paranaense seja novamente umedecido, proporcionando uma pausa na ocorrência, de focos de incêndios florestais no Paraná.”

Há também incêndios ambientais na região de Paranavaí e em Maringá.

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