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Vitor Hugo da Silva, um jovem de 22 anos de São Carlos do Ivaí (cerca de 60 km de Maringá) ficou conhecido na região após pescar um pintado gigante. Curiosamente, o peixe tem 1,70 metro e é maior do que próprio pescador.
“A gente já sabia que era um peixe grande, mas ninguém imaginava que era tão grande”, disse ele, admirado.
Depois de cerca de 40 minutos de briga, Vitor Hugo conseguiu tirar o pintado da água com a ajuda dos amigos. Eles até tiraram uma fotografia para provar que aquilo não era uma “conversa de pescador”.
Vitor Hugo reforça que sua paixão é a pesca esportiva, cujo objetivo é apenas fisgar o peixe, não para o consumo ou comércio, mas pelo simples prazer de pescar. Essa é uma prática que visa a preservação dos peixes e do ecossistema aquático.
“A gente tem o cuidado do manuseio do peixe desde a captura, no embarque e principalmente na soltura. Então, a gente tira muitas fotos com ele ali, sempre beirando a água e nunca com o peixe em pé. Sempre com o peixe meio abaixado, para se acontecer de o peixe cair, não machucar”, explica em entrevista ao G1.
A pesca esportiva, regulamentada no Brasil por uma legislação específica, envolve técnicas cuidadosas que minimizam o sofrimento dos peixes.
Como guia de pesca, Vitor Hugo adota uma postura firme quanto ao tratamento dos peixes, enfatizando que o bem-estar dos animais é sua prioridade.
“São poucas pessoas que se conscientizam sobre essa pesca esportiva. Estamos lutando e batalhando bastante para ver o que a gente consegue fazer futuramente, para que seja uma questão de cota zero aqui no nosso rio”, enfatiza.
Outro motivo importante para cuidar do rio Ivaí é o fato do local receber pescadores de diversos lugares do Brasil e do mundo.
“[O rio] Traz muito turistas, traz muitos visitantes… Até pessoas de países de fora vieram conhecer nosso rio, pescar com a gente. Neste ano já pesquei com o pessoal do Canadá, Estados Unidos e Argentina”, explica.
A paixão de Silva pela pesca começou na infância, influenciado pelo pai. A prática da pesca esportiva surgiu naturalmente como um caminho para ele, motivado pelo desejo de preservar os peixes e o meio ambiente.
“Se praticar o pesque e solte, peixe nunca vai acabar e sempre vai reproduzir mais”, reflete, apontando que preservar grandes exemplares, como o Pintado, é crucial para a manutenção da população de peixes no rio.