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Absolvido no Caso Daniel é preso em operação contra tráfico

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Uma operação da Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu seis homens e uma mulher na manhã desta quarta-feira (4). Entre os presos está um dos absolvidos no Caso Daniel, jogador de futebol que foi morto por Edison Brittes em 2018.

Ygor King é preso

Ygor King, um dos absolvidos pelo júri no Caso Daniel, jogador de futebol morto por Edison Brittes, foi preso na operação Globulus, contra um grupo criminoso ligado ao crime de tráfico de drogas em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

De acordo com o delegado Paulo Cesar, as investigações começaram em fevereiro, quando denúncias anônimas sobre a organização criminosa chegaram à polícia.

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Policial militar envolvido na organização criminosa

Durante as investigações, foi apurado o envolvimento de um policial militar. Ele seria responsável por passar informações sigilosas envolvendo outras pessoas para a organização criminosa.

“Os demais presos mantinham uma associação criminosa na cidade de Fazenda Rio Grande responsável pelo recebimento e distribuição de drogas, principalmente no bairro Eucaliptos”, explica o delegado. 

Com relação ao policial militar, durante a ação foi cumprido um mandado de busca e apreensão com apoio da corregedoria da Polícia Militar do Paraná (PMPR), além da retirada do porte de arma e das funções de policial.

Os sete presos, entre eles, Ygor King, foram encaminhados ao sistema penitenciário.

O que diz a defesa de Ygor King

O advogado de Diego Sakakibara disse que não teve acesso ao processo que determinou a prisão do acusado, mas acredita que se trata de um grande equívoco.

Absolvição no Caso Daniel

O resultado do júri do Caso Daniel, jogador de futebol assassinado em 2018 em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, foi divulgado no dia 20 de março de 2024.

Ygor King foi absolvido dos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.

Edison Brittes foi condenado a 42 anos, 5 meses e 24 dias de prisão por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menores e cinco casos de coação de testemunhas no curso do processo.